segunda-feira, 9 de maio de 2011

'15 filmes da minha vida' - Nº5 - Guerra das Estrelas - Uma Nova Esperança (1977) O Império Contra-Ataca (1980) O Regresso do Jedi (1983)


Lembro-me de ver Guerra das Estrelas e de me perder no conjunto de astros, mundos e personagens exóticas que esta saga tem para oferecer. Penso que foi com 12, 13 anos que conheci Luke Skywalker e Darth Vader. Os dois partilham laços que por si só abalam planetas, corações e mentes. A ‘Força’ está connosco durante todos os 6 filmes da Guerra da Estrelas: Episódio I, II, III, realizados nos anos 2000 e episódios IV, V e VI realizados nos anos 70 e 80. Já agora, os filmes/episódios IV, V e VI são aqueles que me marcam mais a nível emocional e foram os primeiros a serem realizados. O episódio IV data de 1977. Neste texto poderia incluir toda a saga mas preferi realçar o impacto que os primeiros filmes a serem produzidos tiveram e ainda têm em mim.
A Guerra das Estrelas é um épico. Uma história em que o passado e o futuro se cruzam num momento especial do tempo e numa galáxia muito, muito distante. Luke Skywalker (interpretado por Mark Hammil) é um rapaz humilde e trabalhador que habita a pequena lua de Tatooine e a quem um dia a responsabilidade bate à porta de forma inesperada. Das estrelas, chega-lhe uma mensagem de apelo. Do outro lado, uma princesa chamada Leia (interpretada por Carrie Fisher), transmite um pedido de ajuda em nome de um grupo de pessoas oprimidas e subjugadas pelas forças do temível e manipulador Imperador Palpatine (interpretado por Ian McDiarmid). Este é o ponto de partida do episódio IV e que marca o inicio de um grande movimento rebelde contra as forças negras do Universo. A este grupo juntam-se os inesquecíveis Hans Solo (interpretado por Harrisson Ford), Chewbacca (ser astuto e peludo que é interpretado por Peter Mayhew), C-3PO (um robot elegante e multilingue interpretado por Anthony Daniels) e ainda R2-D2 (um robot simpático equipado com uma inteligência fora de série). Luke e a princesa Leia têm agora todos estes destemidos amigos para darem inicia a uma aventura épica que passará por locais longínquos, antros de mercenários, locais místicos e perigosos, bases imperiais, aldeias primitivas e por demais sítios que se possam imaginar.

A história de Guerra da Estrelas pode ser vista pelo lado político ou sob outros pontos de vista. O familiar, o da amizade, o da fé e o da espiritualidade. Um dos aspectos que esta série tem de mais especial é possuir dentro dela a beleza e a malvadez, o sonho e o pragmatismo, a acção e o romance, o mito e a realidade. Numa expressão, o mundo que conhecemos está também na Guerra das Estrelas. A carga simbólica que existe em Darth Vader (interpretado por David Prowse) trás até nós sentimentos mistos. As suas características de dureza e altivez são reforçadas por um misticismo próprio de um Jedi. Os Cavaleiros Jedi são uma espécie de sacerdotes que combinam capacidades espirituais com capacidades de luta. Dominam a ‘Força’, um dom que é exclusivo a esta ordem e que permite assumir ascendente perante situações e estados de mente. Eles existem no lado do bem (como Luke Skywalker virá a ser) e no lado do mal (como Darth Vader). Em certo sentido, os Jedi são os representantes das omnipresentes forças universais que nos guiam e nos esmagam ao mesmo tempo. Tal como na natureza, tal como na religião. Para cultivar uma forma de estar na vida elevada existem os mestres. Os anciães que pegam nas pontas do tempo e que transportam os valores antigos no futuro. Esses mestres são Obi-Wan Kenobi (interpretado por Alec Guinness) e Yoda (voz interpretada por Frank Oz).
A Guerra das Estrelas é uma aventura. Uma caminhada feita de suor, músculo e intelecto. Uma viagem pelas forças ocultas que nos orientam e nos condicionam. Uma história mitológica que nos entretém e nos fascina.

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