domingo, 3 de abril de 2011

'15 filmes da minha vida' - Nº08 - Gladiador (2000)



Adoro filmes que nos levam para o passado! Filmes cujo ambiente nos catapulta para épocas que estamos habituados a ler nos livros de história. Este filme, de Ridley Scott, é um deles… como seria o império Romano, por volta dos séculos II e III, como seria a cidade de Roma? Quais seriam os hábitos e costumes da época? Como se comportavam as pessoas? Como era possível que Homens pudessem ser tratados como (ou pior) que animais?

Máximus (Russel Crow), é um General romano ao serviço do imperador Marco Aurélio (Richard Harris) que demonstra enormes conhecimentos de estratégia e orientação. E liderando enormes regimentos, vai vencendo sucessivas batalhas e Campanhas contra os Bárbaros e conquistando fortemente a confiança do Imperador.

Quase no final da vida de Marco Aurélio,após mais uma vitória na Germânia, e em sinal de gratidão, o imperador pede para que o General diga qual o seu maior desejo, e este pede para voltar para casa, junto da mulher e do filho que tanto ama. Uma modesta casa no meio do campo.

Mas o que o imperador pretende dar ao guerreiro é a coroa de Imperador. Tornando-o num César. Cómodos (Joaquin Phoenix), o sucessor legítimo, filho do imperador, ao saber das intenções do pai, toma rapidamente as suas (drásticas) providências e apressa o processo de sucessão, tornando-se o novo imperador de Roma.

Ordena que Máximus lhe preste veneração e obediência. Este, apercebendo-se das intenções do anterior imperador e da forma súbita que ele morreu, vira-lhe costas e decide partir para a junto de quem ele realmente amava – a sua mulher e o seu filho.

Mas Cómodos troca-lhe as voltas ao destino, manda destruir o seu lar, e assassinar a sua família, das piores formas possíveis.

E como diz o trailler, “Um General, transforma-se em Escravo, que se transforma em Gladiador…”. Um Gladiador que ali está, para servir Roma, mas acima de tudo para se vingar.

Desde que Cómodo, chega ao poder Lucila (Connie Nielsen), sua irmã, não lhe reconhece qualquer autoridade (fá-lo apenas porque se vê obrigada e caso contrário seria punida), antes pelo contrário… despoleta-lhe sentimentos de ódio e pudor pela horrenda forma como o seu irmão pretende seguir as pegadas do pai.

Feito escravo e gladiador, a forma como Máximus lidou com cada situação, nas Arenas, no Coliseu e nos seus bastidores, sempre com o apoio de Lucila, conquista cada plateia em cada um dos seus combates e passa a ser amado e o ídolo dos romanos começando a ser mais venerado que o próprio imperador Cómodo.

Organizações, empresas, equipas, lideres, podem aprender muito com este filme. É uma autêntica lição em como a coragem, a força e a honra podem ser os pilares para se conseguirem atingir os objectivos que pretendemos.

Mostra-nos que é possível vencer obstáculos que achamos impossíveis, mesmo quando perdemos tudo o que temos e amamos. Havendo coragem para recomeçar, procurando uma razão e motivações para a vida, passo a passo, conseguimos chegar cada vez mais longe.

Apresenta-nos a maneira de gerir uma equipa e de que forma se consegue criar um forte espírito de união, onde cada companheiro da nossa equipa, parece ser do nosso sangue.

Toda a envolvência, os cenários, os hábitos e trajes romanos bem como a banda sonora do filme, prendem-nos àquela Era Romana e só mesmo no final é que voltamos à realidade e nos apercebemos que já lá vão quase 20 séculos.

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