terça-feira, 8 de março de 2011

'15 filmes da minha vida' - Nº9 - O Resgate do Soldado Ryan (1998)




Uma morte é horrível… e tirando psicopatas ou outros doentes mentais ninguém é capaz de assassinar ninguém. Quando isso acontece é notícia de abertura de telejornais. Mas e se tivermos uma arma apontada para nós… situações em que ou morremos ou matamos, como reagimos? É assim guerra!

Gosto de alguns filmes de guerra, que nos “transportam” para cenários, que quando bem realizados (como é esta obra de Steven Spielberg) parecem reais, e espelham as derrotas, o pânico, a tristeza e ao mesmo tempo, as vitórias, os laços de amizade, união e entreajuda, entre todos os colegas de combate.

O Resgate do Soldado Ryan, remete-nos para a segunda guerra e conta-nos a história de uma equipa liderada pelo Capitão John Miller (Tom Hanks) que por ordens superiores, parte em busca de um soldado, para eles desconhecido, mas que tendo perdido 3 irmãos na guerra, querem que este volte vivo para junto da sua família.

Nunca estive em guerra (e espero nunca vir a estar), mas consigo imaginar o que é liderar equipas/batalhões de soldados, muitas vezes em desespero de causa, com a morte a pairar sobre eles. É preciso saber tomar decisões certas nos momentos certos, e, em ambientes de alta tensão, ter sangue frio para saber agir.

Momentos em que muita gente que diz não ter fé… sentindo a morte tão perto, rapidamente a encontra e pede ajuda a Deus, para conseguir sair vivo de certos momentos.

No fundo acho o filme formidável, com uma história simples… que consiste na procura incessante do irmão James Ryan (Matt Damon), até este ser encontrado, mas com um realismo brutal (como já referi), e pelo conteúdo de algumas cenas em particular, que fazer despoletar sentimentos muito fortes de angustia, dor , mágoa, sofrimento, valentia, e coragem como por exemplo o desembarque na Normandia, a perda de amigos/colegas em combate, a dor de uma mãe a saber que perdeu 3 filhos, a garra que um homem tem em continuar a combater depois de saber que perdeu 3 irmãos, a angústia de certas famílias em cenários de guerra, etc.

Uma parte no início do filme, aquando em som de fundo, são lidas em simultâneo inúmeras cartas que estão a ser enviadas para quem perdeu familiares na guerra, faz-me lembrar um filme de Clint Eastwood -“ As Cartas de Iwo Jima” (que não está no meu top, porque só lá cabem 15 – mas vou entregar-lhe uma menção honrosa), em que no final há uma cena parecida onde são lidas simultaneamente muitas cartas, que muitos soldados escreveram s aos seus familiares.

O filme é uma lembrança do soldado Ryan, junto do túmulo do capitão que com uma equipa de 8 elementos, o foi resgatar.

Filme brutal.

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